sábado, 25 de outubro de 2008

Nova pastagem

AH! o gado, o pasto,
o pardo lago.
Olho pelos lados
pendurado
ardem os bovinos
árdua vida pacata,
beber do açude
água parada
comer ração e grama pisada
Abençoada vida
que bem tratada é para a morte,
Alimentada para virar corte
A corte aguarda a ceia
A guarda anseia mais

servidos

os divinos filés bovinos,
satisfazem seu algoz

e pastam sempre
e obedecem sempre
sem saber
que são alimentados pra morrer.

5 comentários:

Murilo disse...

Você tem alguma coisa com o gado que eu ainda não entendi?! (ou não by Caetano)

ps.: gostei.

Murilo disse...

Cara,

Indiquei o seu blog em um "meme" no meu blog. Dê uma passada lá pra ver as regras e sinta-se à vontade pra entrar na brincadeira se quiser.

Abraços!

SuNamaste disse...

Interessante!! Antes eu ficava na maior neura de tentar escrever coisas completamente diferentes mas hoje já acho q não é bem assim. Com os mesmos tijolos podemos fazer casas diferentes... até q resolvamos gostar de alguma. Não impede d fazermos tb um aeroporto ou até um galinheiro...(me deu vontade d escrever sobre tijolo agora!!hahaha)

SuNamaste disse...

E quanto a esse gado de corte, acho mt válida a importância dada porque é uma das coisas INvisíveis do nosso DIA-A-DIA!!

bjo* grande garoto!!

SuNamaste disse...

Outra coisa... sempre acho q quanto mais nos servimos das rimas, dos parecidos estamos nesse jogo de seguir um comando da língua... não comando ao o pé da letra mas entendo q não escrevemos sozinhos, sabe? As palavras vão se puxando pelas semelhanças... me dá uma enorme curiosidade d sabe sobre linguagem (e, com o perdão da palavra, vem daí as minhas orgias com o Juliano, muitas vezes!!hahahaha). O q tive disso até agora foi ínfimo (por falar nisso, vou até dar uma interrogada na minha grade agora! Opa...mais uma coisa pra fazer!!hahaha)